quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Últimos dias
Hoje, amanhã e sábado, sempre das 20h às 24h, acontecem as últimas aberturas da CASA. Quem ainda não foi, é última a hora. Muita gente, já foi dito, deixou pra ver a exposição nesta última semana. Esperamos a casa cheia!
domingo, 24 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Fora de casa
Por Victor da Rosa, para DC Cultura
A primeira pergunta que a exposição Casa nos faz diz respeito a sua natureza indistinta: nem tudo ali, a rigor, é arte. Neste ponto, sejamos óbvios: a Casa não é um Museu; ou poderíamos imaginar que se trata, antes, de um Muzeu, escrito com a grafia errada, se visto, mas com o mesmo som, se lido, para lembrar o ensaio de Roland Barthes sobre Sarrasine, de Balzac, intitulado justamente S/Z. A Casa deve provocar uma experiência – e provoca com certa radicalidade, mas também com cuidado – que faz o público justamente oscilar entre a posição mais contemplativa, de testemunha; e outra, mais participativa, digamos, de cúmplice. E é esta experiência – que só pode ser medida e vivida pelo próprio visitante – que faz da Casa, afinal, uma casa.
Isso pode ser dito, como tentativa de representar uma experiência, de modo ainda mais simples: todos os móveis, por exemplo, continuam cumprindo suas funções reais (ou pelo menos grande parte deles) mesmo após terem sofrido intervenções com os vídeos – os vídeos, aliás, quase sempre, tematizam os próprios móveis dentro do qual estão inseridos, em um jogo de presença e virtualidade, dando uma volta a mais no parafuso que aproxima arte e vida. Em outras palavras, o mesmo fogão que contém um vídeo no forno - vídeo que permanece em loop, funcionando durante as quatro horas de exposição – serve também para a preparação de um jantar, feito por uma das bailarinas, que geralmente é servido no final da noite. No dia da abertura, foi preparada uma sopa, além de pipoca e suco de laranja nos intervalos; no dia seguinte, bolinhos de arroz.
Para continuar lendo, aqui
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Casa em Barcelona
A Casa está na capa da Interartive.org, revista on-line de Barcelona da qual Lucila Vilela é uma das editoras e que acaba de ser publicada. A revista, dentre outras coisas, traz um pequeno dossiê sobre a Bienal de São Paulo, com textos de Nuno Ramos, Daniel Link e Alexandre Nodari; mas também já anuncia, para as próximas semanas, um projeto que está sendo desenvolvido entre Florianópolis e Barcelona: o catálogo virtual da Casa, que será feito, além do catálogo impresso, no próprio site.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Instantes à parte
Cristiano Prim é o fotógrafo oficial do projeto Casa. Todas as imagens que usamos para divulgação - e também as imagens que farão parte do catálogo, que deve sair em novembro - passam por suas mãos. Só quem é fotógrafo sabe da dificuldade de fotografar cenas em movimento. E Prim é mestre nisso. Em Florianópolis, sobretudo, é conhecida a competência do Prim, que fotografa para alguns dos grandes grupos e eventos de teatro e dança da cidade. De modo que as fotografias da Casa são instantes à parte. Abaixo, uma das fotos que considero das mais bonitas.
[ A atriz Barbara Biscaro realiza sua performance no jardim ]
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Para lembrar
A exposição volta a abrir amanhã, quinta-feira, e também sexta e sábado, sempre das 20h às 24h, com a entrada gratuita. Lembrando que aqui é possível encontrar o mapa para chegar até a Casa, que fica no Córrego Grande.
Algumas pessoas nos perguntam também sobre as chaves, os convites, se ainda há. Todos os 600 convites que fizemos foram distribuídos nestes lugares e não sabemos se ainda resta um ou outro; mas nós não temos mais nenhum.
Algumas pessoas nos perguntam também sobre as chaves, os convites, se ainda há. Todos os 600 convites que fizemos foram distribuídos nestes lugares e não sabemos se ainda resta um ou outro; mas nós não temos mais nenhum.
Crianças na casa
Uma das surpresas na abertura da exposição, na quinta-feira passada, mas também nos outros dois dias, foi o modo como as crianças gostam e se relacionam com o espaço. E mais do que isso, como as crianças comentam. Frases como: "mãe, fui em uma casa onde tudo é ao contrário" e a "tia Lucila não tem nada na cabeça" são recorrentes. Muitas delas fazem perguntas para a artista, ficam curiosas com os objetos, acham graça das performances. Pra quem quer ir com os filhos, portanto - e muitas pessoas já nos fizeram esta pergunta - não há dificuldade alguma. Aliás, muito pelo contrário.
Na foto, pai e filho olham um vídeo no banheiro.
Na foto, pai e filho olham um vídeo no banheiro.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Opinião (I)
Por Fernando Boppré
Acerca d´A CASA, está realmente muito bacana. Adorei a integração, a vida ali expressa. Finalmente um projeto conciso que articula dança, artes visuais, teatro, música. Mil parabéns!
p.s.: Hoje sonhei que chegava na casa de minha avó, olhava pela fechadura antes de entrar e encontrava ela assistindo a cinco televisores ao mesmo tempo. Livremente inspirado n´A CASA.
domingo, 17 de outubro de 2010
Fotos da abertura!
[ público, em casa ]
[ neggobilly tocando na garagem ]
[ juliana conversando sobre o champagne com o público ]
[ um brinde! com atores, bailarinos e público misturado ]
[ público acompanha performance de diana no quarto ]
[ público acompanha performance de barbara no jardim ]
[ xadrez no escritório ]
[ allan resolve dar uma força pra juliana na cozinha ]
crédito: todas as fotos são de cristiano prim, fotógrafo do projeto.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Sinta-se em casa
Por Marcos Espíndola, para a Contracapa, do DC
Se você encontrou uma chave dessas aí, então compareça à Rua Acadêmico Reinaldo Consoni, número 12, Bairro Córrego Grande (Capital). Não carece devolve-la, mas sinta-se convidado a visitar A Casa, uma exposição multiartística idealizada por Lucila Vilela e que consiste em ocupar uma casa com performances corporais, vídeo-arte, música, dança e instalações.
Para chamar ainda mais a atenção para o trabalho, 600 chaves-convites foram espalhadas em pontos estratégicos da Capital.
O imóvel foi alugado e preparado exclusivamente para esta mostra, onde nada esta ali por acaso, inclusive os móveis utensílios – que pelas mãos de Lucila viraram vídeos-objetos. São 20 artistas envolvidos neste experimento.
O projeto conta também com um inventivo blog: www.expo-casa.blogspot.com. Visitem e não deixem de ser sentir em casa.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Casa na mídia
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Sem Segredo
Mais de 600 chaves sem segredo - espécies de convite-objeto - estão sendo distribuídas pela cidade. Por um lado, elas não abrem nada; por outro, podem abrir qualquer coisa. Ao menos em metáfora, o que já é bastante. Foram deixadas algumas caixinhas com chaves em locais estratégicos da cidade: Bia Vilela Espaço de Dança, CEART, Café Cultura, Centro Cultural BADESC, Museu Victor Meirelles e Essen Vinhos. A idéia é que o convite já seja a exposição; o meio já seja o fim. Em outras palavras, a exposição já começou na semana passada, e abre suas portas na próxima quinta-feira.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Como fazer um vídeo-objeto
Os vídeo-objetos, todos concebidos pela artista Lucila Vilela, são distribuídos por diversos domicílios da casa - cozinha, quarto, sala, banheiro, etc. - e tem sempre o mesmo procedimento: um vídeo-arte funcionando dentro dos móveis, em uma fusão de presença e virtualidade. Nas fotos, o processo de composição do vídeo-objeto Máquina de Lavar. Pra vê-los funcionando, basta visitar a exposição!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Peça chave
O artista Roberto Freitas foi peça chave na equipe do Casa. Responsável por toda a parte técnica na montagem e construção dos vídeo-objetos, Roberto acompanhou de perto todos os detalhes desde a concepção até a realizaçao do projeto. Na foto, a montagem de um dos vídeo-objetos: o verso de um tabuleiro de xadrez.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Os vídeo-objetos
O projeto CASA retoma uma pesquisa desenvolvida no curso de Artes Plásticas, na UDESC, há quase dez anos, com os vídeo-objetos, que já eram expostos em locais inusitados, como uma lavanderia. Os vídeo-objetos se constituem de video-arte inseridos em objetos cotidianos; são, portanto, móveis com imagens. A aquisição de móveis usados opera assim com a idéia de apropriação, memória - cada objeto deve ter uma história de uso. As imagens de vídeo-arte, por sua vez, são realizadas especialmente para cada mobília - tematizando situações também cotidianas - e ficarão todas em em looping durante o tempo da exposição. Assim como nas performances, as imagens não terão começo ou fim determinados, cabendo ao público, visitante, a edição do tempo.
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