quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Interartive#27


No número #27 da Revista interartive.org saiu o catálogo online da exposição CASA onde é possível navegar por cada cômodo através de imagens e textos.

Confira!!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Interartive#26


Na revista digital Interartive deste mês sairam dois textos sobre a CASA: "Fora de Casa", de Victor da Rosa publicado no DC Cultura (23/10/10) e traduzido ao espanhol e "Casa-corpo" texto inédito de Ida Mara Freire em versões português e inglês.


Confira: www.interartive.org

domingo, 7 de novembro de 2010

Mais além da exposição

O Projeto Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles em parceria com o projeto Casa, de Lucila Vilela, promoverá no dia 10 de novembro, às 19h, a palestra Mais além da exposição, com a bolsista em história da arte da Universidade de Barcelona, Modesta Di Paola. A fala será em espanhol.

No âmbito das artes, desde a Idade Moderna até a contemporaneidade, a exposição tem sido o maior veículo de difusão, circulação e comércio de obras de arte. O termo exposição, portanto, se relaciona com a prática museológica ou das galerias que apresentam ao público determinadas obras, dependendo das tendências teóricas dominantes e do saber empresarial.

Apesar disso, alguns projetos artísticos atuais buscam outras formas de exposição para se manifestarem junto ao público. Formas que poderiam se denominar “autodefinição”. Durante a palestra será feita uma análise do projeto Casa de Lucila Vilela, um trabalho que se abre à experimentação, à improvisação e à prática performativa dentro do espaço de uma casa e que cria um percurso junto ao público que determina livremente suas ações e seus tempos de contemplação. A artista coloca algumas pautas, a equipe realiza os trabalhos técnicos e artísticos, os performers experimentam, o público interage ou livremente decide ser espectador do evento. Sua autodefinição, portanto, depende de vários elementos que interagem entre si: os protagonistas da cena (os atores e o público), as artes (arquitetura, videoarte, performance, dança, música), o espaço real (a casa) e seu alter ego digital (a exposição online no site InterArtive, plataforma de arte e pensamento contemporâneo).

Mais informações:
http://www.expo-casa.blogspot.com/
http://interartive.org/

Sobre a ministrante:
Modesta Di Paola é licenciada em Letras e Filosofia na Università degli Studi di Palermo (Italia). Em janeiro de 2008 obteve uma bolsa de formação de pesquisadores com a qual começa sua vinculação ao grupo de investigação “Arte, Arquitetura e Sociedade Digital” e ao Departamento de História da Arte da Universidade de Barcelona. Na mesma universidade cursa o doutorado em “História, Teoría e Crítica de Artes”, obtendo o Diploma de Estudos Avançados (DEA) em outubro de 2008, e também o mestrado em “Estudos Avançados em História da Arte: Colecionismo, mercado e difusão da arte”, que finalizou em fevereiro de 2009. Suas linhas de investigação se centram nas teorias críticas que utilizam a tradução, a interpretação e a reescritura como mediação cultural nos processos de transmissão e recepção da produção artística contemporânea.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Abertura extra

Neste sábado, das 15h às 19h, terá uma abertura extra do CASA. Desde que começaram os ensaios, surgiu a vontade de fazer alguma apresentação de dia, devido à luz e ao clima diferente da tarde, mas todas já estavam marcadas para às 20h. Como algumas pessoas não puderam assistir, porque estavam viajando ou têm filhos que dormem cedo, faremos mais uma edição da CASA no próximo sábado. Meio por desejo próprio e meio a pedidos, portanto.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Últimos dias

Hoje, amanhã e sábado, sempre das 20h às 24h, acontecem as últimas aberturas da CASA. Quem ainda não foi, é última a hora. Muita gente, já foi dito, deixou pra ver a exposição nesta última semana. Esperamos a casa cheia!

domingo, 24 de outubro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Fora de casa


A primeira pergunta que a exposição Casa nos faz diz respeito a sua natureza indistinta: nem tudo ali, a rigor, é arte. Neste ponto, sejamos óbvios: a Casa não é um Museu; ou poderíamos imaginar que se trata, antes, de um Muzeu, escrito com a grafia errada, se visto, mas com o mesmo som, se lido, para lembrar o ensaio de Roland Barthes sobre Sarrasine, de Balzac, intitulado justamente S/Z. A Casa deve provocar uma experiência – e provoca com certa radicalidade, mas também com cuidado – que faz o público justamente oscilar entre a posição mais contemplativa, de testemunha; e outra, mais participativa, digamos, de cúmplice. E é esta experiência – que só pode ser medida e vivida pelo próprio visitante – que faz da Casa, afinal, uma casa.

Isso pode ser dito, como tentativa de representar uma experiência, de modo ainda mais simples: todos os móveis, por exemplo, continuam cumprindo suas funções reais (ou pelo menos grande parte deles) mesmo após terem sofrido intervenções com os vídeos – os vídeos, aliás, quase sempre, tematizam os próprios móveis dentro do qual estão inseridos, em um jogo de presença e virtualidade, dando uma volta a mais no parafuso que aproxima arte e vida. Em outras palavras, o mesmo fogão que contém um vídeo no forno - vídeo que permanece em loop, funcionando durante as quatro horas de exposição – serve também para a preparação de um jantar, feito por uma das bailarinas, que geralmente é servido no final da noite. No dia da abertura, foi preparada uma sopa, além de pipoca e suco de laranja nos intervalos; no dia seguinte, bolinhos de arroz.

Para continuar lendo, aqui

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Casa em Barcelona

A Casa está na capa da Interartive.org, revista on-line de Barcelona da qual Lucila Vilela é uma das editoras e que acaba de ser publicada. A revista, dentre outras coisas, traz um pequeno dossiê sobre a Bienal de São Paulo, com textos de Nuno Ramos, Daniel Link e Alexandre Nodari; mas também já anuncia, para as próximas semanas, um projeto que está sendo desenvolvido entre Florianópolis e Barcelona: o catálogo virtual da Casa, que será feito, além do catálogo impresso, no próprio site.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Instantes à parte

Cristiano Prim é o fotógrafo oficial do projeto Casa. Todas as imagens que usamos para divulgação - e também as imagens que farão parte do catálogo, que deve sair em novembro - passam por suas mãos. Só quem é fotógrafo sabe da dificuldade de fotografar cenas em movimento. E Prim é mestre nisso. Em Florianópolis, sobretudo, é conhecida a competência do Prim, que fotografa para alguns dos grandes grupos e eventos de teatro e dança da cidade. De modo que as fotografias da Casa são instantes à parte. Abaixo, uma das fotos que considero das mais bonitas.















[ A atriz Barbara Biscaro realiza sua performance no jardim ]

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Para lembrar

A exposição volta a abrir amanhã, quinta-feira, e também sexta e sábado, sempre das 20h às 24h, com a entrada gratuita. Lembrando que aqui é possível encontrar o mapa para chegar até a Casa, que fica no Córrego Grande.

Algumas pessoas nos perguntam também sobre as chaves, os convites, se ainda há. Todos os 600 convites que fizemos foram distribuídos nestes lugares e não sabemos se ainda resta um ou outro; mas nós não temos mais nenhum.

Crianças na casa

Uma das surpresas na abertura da exposição, na quinta-feira passada, mas também nos outros dois dias, foi o modo como as crianças gostam e se relacionam com o espaço. E mais do que isso, como as crianças comentam. Frases como: "mãe, fui em uma casa onde tudo é ao contrário" e a "tia Lucila não tem nada na cabeça" são recorrentes. Muitas delas fazem perguntas para a artista, ficam curiosas com os objetos, acham graça das performances. Pra quem quer ir com os filhos, portanto - e muitas pessoas já nos fizeram esta pergunta - não há dificuldade alguma. Aliás, muito pelo contrário.

Na foto, pai e filho olham um vídeo no banheiro.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Opinião (I)

Por Fernando Boppré

Acerca d´A CASA, está realmente muito bacana. Adorei a integração, a vida ali expressa. Finalmente um projeto conciso que articula dança, artes visuais, teatro, música. Mil parabéns!

p.s.: Hoje sonhei que chegava na casa de minha avó, olhava pela fechadura antes de entrar e encontrava ela assistindo a cinco televisores ao mesmo tempo. Livremente inspirado n´A CASA.

domingo, 17 de outubro de 2010

Fotos da abertura!


[ público, em casa ]

[ neggobilly tocando na garagem ] 

[ juliana conversando sobre o champagne com o público ]

[ um brinde! com atores, bailarinos e público misturado ]

[ público acompanha performance de diana no quarto ]

[ público acompanha performance de barbara no jardim ]

[ xadrez no escritório ]

[ allan resolve dar uma força pra juliana na cozinha ]

[ diogo e diana interagem entre si e com os outros ]


crédito: todas as fotos são de cristiano prim, fotógrafo do projeto.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sinta-se em casa

Por Marcos Espíndola, para a Contracapa, do DC

Se você encontrou uma chave dessas aí, então compareça à Rua Acadêmico Reinaldo Consoni, número 12, Bairro Córrego Grande (Capital). Não carece devolve-la, mas sinta-se convidado a visitar A Casa, uma exposição multiartística idealizada por Lucila Vilela e que consiste em ocupar uma casa com performances corporais, vídeo-arte, música, dança e instalações.

Para chamar ainda mais a atenção para o trabalho, 600 chaves-convites foram espalhadas em pontos estratégicos da Capital.

O imóvel foi alugado e preparado exclusivamente para esta mostra, onde nada esta ali por acaso, inclusive os móveis utensílios – que pelas mãos de Lucila viraram vídeos-objetos. São 20 artistas envolvidos neste experimento.

O projeto conta também com um inventivo blog: www.expo-casa.blogspot.com. Visitem e não deixem de ser sentir em casa.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Casa na mídia

Hoje sairam duas boas matérias sobre a exposição nos dois principais jornais de Santa Catarina, ANotícia e Diário Catarinense, aqui e aqui

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

falta 1 dia















[ foto de Cristiano Prim ]

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sem Segredo

Mais de 600 chaves sem segredo - espécies de convite-objeto - estão sendo distribuídas pela cidade. Por um lado, elas não abrem nada; por outro, podem abrir qualquer coisa. Ao menos em metáfora, o que já é bastante. Foram deixadas algumas caixinhas com chaves em locais estratégicos da cidade: Bia Vilela Espaço de Dança, CEART, Café Cultura, Centro Cultural BADESC, Museu Victor Meirelles e Essen Vinhos. A idéia é que o convite já seja a exposição; o meio já seja o fim. Em outras palavras, a exposição já começou na semana passada, e abre suas portas na próxima quinta-feira.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Como fazer um vídeo-objeto

Os vídeo-objetos, todos concebidos pela artista Lucila Vilela, são distribuídos por diversos domicílios da casa - cozinha, quarto, sala, banheiro, etc. - e tem sempre o mesmo procedimento: um vídeo-arte funcionando dentro dos móveis, em uma fusão de presença e virtualidade. Nas fotos, o processo de composição do vídeo-objeto Máquina de Lavar. Pra vê-los funcionando, basta visitar a exposição!


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cartaz pronto!

Peça chave

O artista Roberto Freitas foi peça chave na equipe do Casa. Responsável por toda a parte técnica na montagem e construção dos vídeo-objetos, Roberto acompanhou de perto todos os detalhes desde a concepção até a realizaçao do projeto. Na foto, a montagem de um dos vídeo-objetos: o verso de um tabuleiro de xadrez.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Os vídeo-objetos

O projeto CASA retoma uma pesquisa desenvolvida no curso de Artes Plásticas, na UDESC, há quase dez anos, com os vídeo-objetos, que já eram expostos em locais inusitados, como uma lavanderia. Os vídeo-objetos se constituem de video-arte inseridos em objetos cotidianos; são, portanto, móveis com imagens. A aquisição de móveis usados opera assim com a idéia de apropriação, memória - cada objeto deve ter uma história de uso. As imagens de vídeo-arte, por sua vez, são realizadas especialmente para cada mobília - tematizando situações também cotidianas - e ficarão todas em em looping durante o tempo da exposição. Assim como nas performances, as imagens não terão começo ou fim determinados, cabendo ao público, visitante, a edição do tempo.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

História da arte (IV)















Desvio para o vermelho, instalação de Cildo Meireles

Planta baixa

No final de semana, a casa recebeu a visita do arquiteto Marcelo Nuernberg Schroeder, que realizou um plano de luz  para todos os cômodos e também para os jardins - já devidamente instalado pelo Reinaldo, eletrecista responsável por várias instalações na exposição - e também deu algumas sugestões para a disposição espacial dos móveis. Em alguns espaços, a luz ficou mais escura, conferindo à casa certo aspecto cênico; em outros, os fios visíveis deram uma idéia de gambiarra; etc. Foi Marcelo também que desenhou a planta baixa da casa, que será uma espécie de mapa para um futuro catálogo virtual, que será disponibilizado no site Interartive.org.


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

História da arte (III)

No ano de 1960 - ou seja, quase dez anos depois de sua célebre composição, 4:33 - o compositor John Cage vai a um programa popular televisivo para realizar uma performance completamente nonsense, Water Walk, com água, objetos domésticos e um piano preparado.

Todos os tipos

Nestes dias, dentre outras coisas - a montagem da casa está na reta final e logo se inicia um período de ensaios com performers, músicos e bailarinas - define-se a programação visual do material de divulgação, feita pelo artista Zé Lacerda. Abaixo, e já incorporado no cabeçalho do blog, segue um estudo de tipos.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Música eletrônica feita à mão

Um dos dois músicos que participa da Casa é DJ, conhecido na noite de Florianópolis e principalmente na noite paulistana por Nego Billy. A escolha do Billy deve consistir em músicas, naturalmente, com ruídos domésticos. Talvez também vá samplear algo. Em breve, o blog fará uma entrevista com Billy, pra saber melhor quais serão suas idéias. Por enquanto, fica um clipe do coletivo D.I.Y, de Singapura, que dá uma dimensão da idéia.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Processo (II)

Para a realização do projeto, foi preciso alugar uma casa na área central da cidade de Florianópolis, com um mínimo de dois quartos, uma sala, cozinha e dois banheiros. Depois de muita procura e dificuldade, já que a especulação imobiliária no Centro é cada vez maior e é quase impossível alugar um imóvel por menos de um ano, foi alugada uma casa muito simpática no Córrego Grande, a pouco mais de 1km da UFSC. Antes, alugou-se um ateliê na Trindade. Foram necessários alguns meses trabalhando no ateliê, construindo os vídeo-objetos e realizando alguns ensaios, e mais algumas semanas trabalhando na casa, pintando paredes, consertando telhado, mobiliando. Ainda não está tudo pronto, mas está quase. Abaixo, uma foto do ateliê arrumado e outra da casa, em processo de filmagem.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Processo (I)


Mais de vinte mulheres, passando batom, participaram de um dos vídeo-objetos da exposição, que será instalado no espelho do banheiro da casa. Nas fotos, realizadas no primeiro ateliê, onde a Cris de vez em quando aparecia para colocar as coisas em ordem, o processo de filmagem.

História da arte (II)



Um dos dois músicos presentes na casa, Diogo de Haro, tem o desafio de fazer música com utensílios domésticos. No filme de Fellini, um personagem executa Schubert com copos de cristal.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

SERVIÇO

O quê: Exposição CASA
Quando:  de 14 a 30 de outubro, às quintas, sextas e sábados
Onde: Rua Acadêmico Reinaldo Consoni, 122, Córrego Grande - Florianópolis, SC
Horário: das 20h às 24h
Evento Gratuito

Como chegar

Endereço:
Rua Acadêmico Reinaldo Consoni, 122, 
Córrego Grande - Florianópolis, SC


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História da arte (I)



Escultura de Rachel Whiteread