Na próxima terça-feira, dia primeiro de março, será lançado o catálogo da exposição Casa, de Lucila Vilela. O catálogo, que será distribuído gratuitamente, conta com quatro textos e com uma série de anotações escrita por diversas pessoas que visitaram a exposição. A concepção visual da publicação foi realizada pelo artista Zé Lacerda e todas as fotografias são da autoria de Cristiano Prim. O lançamento será no Café Cultura do Centro, em Florianópolis, a partir das 18h, até às 21h. Apareçam!
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Interartive#27
No número #27 da Revista interartive.org saiu o catálogo online da exposição CASA onde é possível navegar por cada cômodo através de imagens e textos.
Confira!!
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Interartive#26
Na revista digital Interartive deste mês sairam dois textos sobre a CASA: "Fora de Casa", de Victor da Rosa publicado no DC Cultura (23/10/10) e traduzido ao espanhol e "Casa-corpo" texto inédito de Ida Mara Freire em versões português e inglês.
Confira: www.interartive.org
domingo, 7 de novembro de 2010
Mais além da exposição
O Projeto Agenda Cultural do Museu Victor Meirelles em parceria com o projeto Casa, de Lucila Vilela, promoverá no dia 10 de novembro, às 19h, a palestra Mais além da exposição, com a bolsista em história da arte da Universidade de Barcelona, Modesta Di Paola. A fala será em espanhol.
No âmbito das artes, desde a Idade Moderna até a contemporaneidade, a exposição tem sido o maior veículo de difusão, circulação e comércio de obras de arte. O termo exposição, portanto, se relaciona com a prática museológica ou das galerias que apresentam ao público determinadas obras, dependendo das tendências teóricas dominantes e do saber empresarial.
Apesar disso, alguns projetos artísticos atuais buscam outras formas de exposição para se manifestarem junto ao público. Formas que poderiam se denominar “autodefinição”. Durante a palestra será feita uma análise do projeto Casa de Lucila Vilela, um trabalho que se abre à experimentação, à improvisação e à prática performativa dentro do espaço de uma casa e que cria um percurso junto ao público que determina livremente suas ações e seus tempos de contemplação. A artista coloca algumas pautas, a equipe realiza os trabalhos técnicos e artísticos, os performers experimentam, o público interage ou livremente decide ser espectador do evento. Sua autodefinição, portanto, depende de vários elementos que interagem entre si: os protagonistas da cena (os atores e o público), as artes (arquitetura, videoarte, performance, dança, música), o espaço real (a casa) e seu alter ego digital (a exposição online no site InterArtive, plataforma de arte e pensamento contemporâneo).
Mais informações:
http://www.expo-casa.blogspot.com/
http://interartive.org/
Sobre a ministrante:
Modesta Di Paola é licenciada em Letras e Filosofia na Università degli Studi di Palermo (Italia). Em janeiro de 2008 obteve uma bolsa de formação de pesquisadores com a qual começa sua vinculação ao grupo de investigação “Arte, Arquitetura e Sociedade Digital” e ao Departamento de História da Arte da Universidade de Barcelona. Na mesma universidade cursa o doutorado em “História, Teoría e Crítica de Artes”, obtendo o Diploma de Estudos Avançados (DEA) em outubro de 2008, e também o mestrado em “Estudos Avançados em História da Arte: Colecionismo, mercado e difusão da arte”, que finalizou em fevereiro de 2009. Suas linhas de investigação se centram nas teorias críticas que utilizam a tradução, a interpretação e a reescritura como mediação cultural nos processos de transmissão e recepção da produção artística contemporânea.
No âmbito das artes, desde a Idade Moderna até a contemporaneidade, a exposição tem sido o maior veículo de difusão, circulação e comércio de obras de arte. O termo exposição, portanto, se relaciona com a prática museológica ou das galerias que apresentam ao público determinadas obras, dependendo das tendências teóricas dominantes e do saber empresarial.
Apesar disso, alguns projetos artísticos atuais buscam outras formas de exposição para se manifestarem junto ao público. Formas que poderiam se denominar “autodefinição”. Durante a palestra será feita uma análise do projeto Casa de Lucila Vilela, um trabalho que se abre à experimentação, à improvisação e à prática performativa dentro do espaço de uma casa e que cria um percurso junto ao público que determina livremente suas ações e seus tempos de contemplação. A artista coloca algumas pautas, a equipe realiza os trabalhos técnicos e artísticos, os performers experimentam, o público interage ou livremente decide ser espectador do evento. Sua autodefinição, portanto, depende de vários elementos que interagem entre si: os protagonistas da cena (os atores e o público), as artes (arquitetura, videoarte, performance, dança, música), o espaço real (a casa) e seu alter ego digital (a exposição online no site InterArtive, plataforma de arte e pensamento contemporâneo).
Mais informações:
http://www.expo-casa.blogspot.com/
http://interartive.org/
Sobre a ministrante:
Modesta Di Paola é licenciada em Letras e Filosofia na Università degli Studi di Palermo (Italia). Em janeiro de 2008 obteve uma bolsa de formação de pesquisadores com a qual começa sua vinculação ao grupo de investigação “Arte, Arquitetura e Sociedade Digital” e ao Departamento de História da Arte da Universidade de Barcelona. Na mesma universidade cursa o doutorado em “História, Teoría e Crítica de Artes”, obtendo o Diploma de Estudos Avançados (DEA) em outubro de 2008, e também o mestrado em “Estudos Avançados em História da Arte: Colecionismo, mercado e difusão da arte”, que finalizou em fevereiro de 2009. Suas linhas de investigação se centram nas teorias críticas que utilizam a tradução, a interpretação e a reescritura como mediação cultural nos processos de transmissão e recepção da produção artística contemporânea.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Abertura extra
Neste sábado, das 15h às 19h, terá uma abertura extra do CASA. Desde que começaram os ensaios, surgiu a vontade de fazer alguma apresentação de dia, devido à luz e ao clima diferente da tarde, mas todas já estavam marcadas para às 20h. Como algumas pessoas não puderam assistir, porque estavam viajando ou têm filhos que dormem cedo, faremos mais uma edição da CASA no próximo sábado. Meio por desejo próprio e meio a pedidos, portanto.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Últimos dias
Hoje, amanhã e sábado, sempre das 20h às 24h, acontecem as últimas aberturas da CASA. Quem ainda não foi, é última a hora. Muita gente, já foi dito, deixou pra ver a exposição nesta última semana. Esperamos a casa cheia!
domingo, 24 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Fora de casa
Por Victor da Rosa, para DC Cultura
A primeira pergunta que a exposição Casa nos faz diz respeito a sua natureza indistinta: nem tudo ali, a rigor, é arte. Neste ponto, sejamos óbvios: a Casa não é um Museu; ou poderíamos imaginar que se trata, antes, de um Muzeu, escrito com a grafia errada, se visto, mas com o mesmo som, se lido, para lembrar o ensaio de Roland Barthes sobre Sarrasine, de Balzac, intitulado justamente S/Z. A Casa deve provocar uma experiência – e provoca com certa radicalidade, mas também com cuidado – que faz o público justamente oscilar entre a posição mais contemplativa, de testemunha; e outra, mais participativa, digamos, de cúmplice. E é esta experiência – que só pode ser medida e vivida pelo próprio visitante – que faz da Casa, afinal, uma casa.
Isso pode ser dito, como tentativa de representar uma experiência, de modo ainda mais simples: todos os móveis, por exemplo, continuam cumprindo suas funções reais (ou pelo menos grande parte deles) mesmo após terem sofrido intervenções com os vídeos – os vídeos, aliás, quase sempre, tematizam os próprios móveis dentro do qual estão inseridos, em um jogo de presença e virtualidade, dando uma volta a mais no parafuso que aproxima arte e vida. Em outras palavras, o mesmo fogão que contém um vídeo no forno - vídeo que permanece em loop, funcionando durante as quatro horas de exposição – serve também para a preparação de um jantar, feito por uma das bailarinas, que geralmente é servido no final da noite. No dia da abertura, foi preparada uma sopa, além de pipoca e suco de laranja nos intervalos; no dia seguinte, bolinhos de arroz.
Para continuar lendo, aqui
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Casa em Barcelona
A Casa está na capa da Interartive.org, revista on-line de Barcelona da qual Lucila Vilela é uma das editoras e que acaba de ser publicada. A revista, dentre outras coisas, traz um pequeno dossiê sobre a Bienal de São Paulo, com textos de Nuno Ramos, Daniel Link e Alexandre Nodari; mas também já anuncia, para as próximas semanas, um projeto que está sendo desenvolvido entre Florianópolis e Barcelona: o catálogo virtual da Casa, que será feito, além do catálogo impresso, no próprio site.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Instantes à parte
Cristiano Prim é o fotógrafo oficial do projeto Casa. Todas as imagens que usamos para divulgação - e também as imagens que farão parte do catálogo, que deve sair em novembro - passam por suas mãos. Só quem é fotógrafo sabe da dificuldade de fotografar cenas em movimento. E Prim é mestre nisso. Em Florianópolis, sobretudo, é conhecida a competência do Prim, que fotografa para alguns dos grandes grupos e eventos de teatro e dança da cidade. De modo que as fotografias da Casa são instantes à parte. Abaixo, uma das fotos que considero das mais bonitas.
[ A atriz Barbara Biscaro realiza sua performance no jardim ]
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Para lembrar
A exposição volta a abrir amanhã, quinta-feira, e também sexta e sábado, sempre das 20h às 24h, com a entrada gratuita. Lembrando que aqui é possível encontrar o mapa para chegar até a Casa, que fica no Córrego Grande.
Algumas pessoas nos perguntam também sobre as chaves, os convites, se ainda há. Todos os 600 convites que fizemos foram distribuídos nestes lugares e não sabemos se ainda resta um ou outro; mas nós não temos mais nenhum.
Algumas pessoas nos perguntam também sobre as chaves, os convites, se ainda há. Todos os 600 convites que fizemos foram distribuídos nestes lugares e não sabemos se ainda resta um ou outro; mas nós não temos mais nenhum.
Crianças na casa
Uma das surpresas na abertura da exposição, na quinta-feira passada, mas também nos outros dois dias, foi o modo como as crianças gostam e se relacionam com o espaço. E mais do que isso, como as crianças comentam. Frases como: "mãe, fui em uma casa onde tudo é ao contrário" e a "tia Lucila não tem nada na cabeça" são recorrentes. Muitas delas fazem perguntas para a artista, ficam curiosas com os objetos, acham graça das performances. Pra quem quer ir com os filhos, portanto - e muitas pessoas já nos fizeram esta pergunta - não há dificuldade alguma. Aliás, muito pelo contrário.
Na foto, pai e filho olham um vídeo no banheiro.
Na foto, pai e filho olham um vídeo no banheiro.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Opinião (I)
Por Fernando Boppré
Acerca d´A CASA, está realmente muito bacana. Adorei a integração, a vida ali expressa. Finalmente um projeto conciso que articula dança, artes visuais, teatro, música. Mil parabéns!
p.s.: Hoje sonhei que chegava na casa de minha avó, olhava pela fechadura antes de entrar e encontrava ela assistindo a cinco televisores ao mesmo tempo. Livremente inspirado n´A CASA.
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